Grupo com plataformas de gestão no modelo SaaS, a Softplan anuncia a primeira compra do ano e a 11ª desde que colocou em marcha um plano de crescer a partir de aquisições, em 2020. A escolhida da vez é a Deep Legal, plataforma que analisa uma série de dados e processos jurídicos para criar uma base preditiva.

Em pouco mais de três anos, a companhia investiu cerca de R$ 500 milhões para aumentar as ofertas aos clientes privados. A unidade de negócio está estruturada nas verticais de construção civil, jurídica e transformação digital.

Em 2024, a divisão deve fechar representando 60% da receita — os 40% restantes são da divisão pública. A estimativa é de encerrar dezembro com R$ 921 milhões, sem considerar futuras aquisições.

O que faz a startup

No mercado desde 2019, a Deep Legal foi criada por Vanessa Louzada e Raul Figueiredo e Ricardo Rezende, profissionais que permanecerão na operação.

Pelo acordo de venda, eles recebem parte do capital agora e o restante está relacionado aos resultados do negócio ao longo dos próximos quatro anos. O valor da transação não foi revelado.

A startup tem no portfólio pouco mais de 40 clientes, como Volkswagen, PicPay e Santander. No ano passado, faturou R$ 4,5 milhões.

A compra da Deep, segundo a Softplan, pela necessidade de adicionar a camada de “jurimetria”, como o serviço é conhecido. A vertical estava estruturada apenas com produtos de gestão e de automação.

A importância da vertical jurídica para o negócio

“Essa plataforma nos permite trabalhar não só com os dados dos clientes, mas também trabalhar com os dados públicos e colocar uma inteligência em cima disso”, afirma Sérgio Cochela, diretor da área de legaltech privada da Softplan, e cofundador da Projuris, uma das primeiras adquiridas pelo grupo.

“Com as informações extraídas a partir de uma base de dados de centenas de milhões de processos, ele pode montar estratégias de defesa, por exemplo”.

o curto prazo, novas empresas devem ser integradas à operação. A Softplan não abre datas, mas está “namorando” negócios que usam IA generativa. “Essa parte de eficiência, de automação, de repetição dentro dos nossos clientes tem uma demanda muito forte”, diz Cochela….. leia mais em Market Insider 06/05/2024