Novas operadoras lançadas na pandemia oferecem convênios individuais e para terceira idade

No universo de cerca de 14 mil startups no país, pouquíssimas delas são de planos de saúde.

A principal razão é o fato de o empreendedor precisar ter, já na largada, antes mesmo do negócio ser operacional, entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões para as reservas financeiras, condição obrigatória para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizar a criação de qualquer plano de saúde. Apesar desse entrave, as startups Alice, Leve, Sami e Qsaúde surgiram em plena pandemia e já receberam aportes que ultrapassam a casa dos R$ 500 milhões.

“É mais fácil abrir um banco digital do que um plano de saúde”, disse Vitor Asseituno, fundador da Sami.

Juntas, as quatro têm, pelo menos, 10 mil usuários que foram conquistados entre o segundo semestre de 2020 e este mês. Neste público, há um misto de pessoas que trocaram de convênio médico porque o antigo sofreu um reajuste elevado e aqueles que estavam sem o benefício.

Na Qsaúde, a maioria dos novos clientes migrou de uma antiga operadora e na Sami, metade não tinha convênio médico.Qsaude

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As startups chegam num momento em que o setor como um todo cresceu, com um incremento de cerca de 1 milhão de usuários, entre julho de 2020 e fevereiro deste ano, principalmente, por conta da pandemia. Há 47,8 milhões de pessoas com plano de saúde no país. Autor: Beth Koike Referência: Valor Econômico Leia mais em capitólio 19/04/2021