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O colapso de uma mina de sal-gema decorrente da exploração pela Braskem em Maceió pode atrapalhar a venda da petroquímica para a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc). O grupo árabe fez uma oferta não vinculante pela participação da Novonor na Braskem e já começou a due diligence, mas os bancos credores da Novonor temem que o passivo ambiental aumente e complique a negociação, apurou o Pipeline.

Na semana passada, a Defesa Civil de Maceió alertou sobre o colapso iminente da mina de sal-gema número 18 da petroquímica, localizada próxima a um lago no bairro de Mutange. Embora a velocidade de movimentação do solo tenha diminuído, ainda não é possível saber se a empresa terá que aumentar a provisão para os passivos referentes aos eventos geológicos de Maceió.

A Defesa Civil está elaborando uma nova versão do mapa de risco, com a inclusão de novas áreas para monitoramento. A região em que a mina está localizada já consta na área provisionada pela Braskem, que abrange cinco bairros no total, mas uma eventual ampliação da área afetada e do número de pessoas a serem indenizadas poderiam levar a um aumento da provisão da petroquímica.

Como desastre ambiental em Maceió afeta a venda da Braskem

A Braskem já provisionou R$ 14,4 bilhões para os eventos geológicos de Maceió, cuja atividade de exploração de sal-gema foi interrompida em 2019. Desse total, R$ 9,2 bilhões já foram desembolsados, sendo R$ 4,4 bilhões para o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF), representando 97% das propostas… leia mais em Pipeline 04/12/2023