O setor de energia está passando ao largo da retração de investimentos em startups verificada neste começo de ano no país. Enquanto os aportes totais em startups recuaram 86% no primeiro trimestre de 2023, segundo levantamento da Distrito, as energytechs estão captando.

São companhias que atuam em negócios que vão de geração própria até fintechs especializadas em crédito para instalação de sistemas para geração de energia solar residencial. Somadas, essas empresas levantaram perto de R$ 350 milhões entre janeiro e março últimos, atraídas principalmente pelo foco em energia renovável com modelos variáveis.

Energytechs verdes estão bombando

O interesse por parte dos investidores não é de hoje; duas startups do segmento já apareciam entre as dez maiores rodadas de captação que ocorreram em 2022. Uma dessas companhias é a Órigo, que alcançou quase R$ 4 bilhões em capital disponível para investimento, que devem ser aplicados até o ano que vem.

A companhia, que já havia levantado R$ 500 milhões em 2021 e R$ 460 milhões em agosto do ano passado, anunciou em janeiro o aporte de R$ 250 milhões da americana Augment Infrastructure, o maior tíquete em energytechs considerando o primeiro trimestre deste ano. A empresa vende energia por assinatura, um modelo inspirado no mercado de telecom, a 70 mil clientes”… leia mais em Valor Econômico 28/04/2023