Depois de um começo de ano fraco, o mercado de fusões e aquisições retomou o vigor na segunda metade de 2022, embora os valores envolvidos tenham caído quase pela metade.

Para 2023, há chance de o volume de transações crescer de 15% a 20%, a depender da melhora do ambiente de investimentos, segundo especialistas.

Para que isso ocorra, são necessários sinais claros de compromisso do governo eleito com uma agenda fiscal responsável.

A quantidade de operações neste ano deve fechar no mesmo nível de 2021, quando houve um recorde 1.627 transações, de acordo com a Kroll. Pesquisa da consultoria americana mostra que, até novembro, foram 1.389 operações este ano, um recuo de quase 6% em relação ao mesmo período de 2021.

Fusões ganham força
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A Kroll entende que 2022 deve repetir a marca de cerca de 1,6 mil negócios, porque há várias operações sendo anunciadas em dezembro. O levantamento não traz o valor dos acordos.

Na semana passada, importantes transações foram anunciadas – a gigante nacional Eurofarma desembolsou R$ 725 milhões para comprar ativos do setor farmacêutico (como a marca Valda), e a americana Alligned adquiriu a Odata, empresa de data centers do fundo Pátria, avaliada pelo mercado em cerca de R$ 10 bilhões…. leia mais em Valor Econômico 19/12/2022