Os fundos General Atlantic e Dragoneer elevaram de US$ 11 para US$ 13 o valor proposto por ação da Arco Educação. Em acordo com os controladores, a família Sá, os fundos querem comprar todas as ações em circulação e fechar o capital do grupo de ensino.

A primeira proposta foi apresentada em dezembro e o novo prêmio, de quase 20% sobre o fechamento da última sexta-feira, é resultado de negociações recentes entre o comitê especial e a General Atlantic e Dragoneer. Diante do ajustes, “o comitê aceitou negociar termos definitivos para uma transação em potencial”, afirma a Arco em comunicado.

Os fundos, já acionistas antigos da Arco, estavam dispostos inicialmente a desembolsar US$ 300 milhões na oferta de aquisição. Agora, investirão US$ 55 milhões a mais.

A companhia de sistemas de ensino com marcas como SAS, COC e Positivo foi fundada no Ceará em 2006 pela família Ari de Sá, que detém uma participação de 49% e concordou com a oferta de fechamento de capital.

A Arco Educação registrou lucro líquido de R$ 39,4 milhões em 2022, revertendo perdas de R$ 158 milhões no ano anterior. As receitas entre janeiro e dezembro do ano passado somaram R$ 1,77 bilhão, alta de 44% sobre 2021.

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