Eric Acher, cofundador da monashees, Renata Quintini, cofundadora da Renegade Partners, e Edith Young, general partner da Race Capital, são unânimes ao dizer que a América Latina é um celeiro promissor de novas ideias. O potencial de crescimento e de criação de negócios da região foi tema no Web Summit Rio, que ocorreu na semana passada.

Apesar do cenário atual, de contração no volume de aportes em startups, Acher diz acreditar que esse é o melhor momento para investir. “A mudança nos ecossistemas de empreendedorismo e venture capital que aconteceu nos últimos anos é notável. Acredito que os próximos dez anos serão ainda melhores. Temos uma geração de empreendedores experientes e que se provaram.”

Há uma redução na disponibilidade de capital e na liquidez, pois muitos investidores que não eram de venture capital saíram do mercado. Ou seja, são os verdadeiros VCs que seguem investindo em um ritmo normal”, completa. “É o melhor momento para se investir. Os valores de mercado estão mais racionais, e há menos pressão competitiva. Acreditamos que a América Latina está muito bem posicionada para continuar a atrair capital.”

Potencial de criação e crescimento de negócios na América Latina é alto

Quintini faz coro e lista três razões pelas quais startups latino-americanas são dignas de nota – apesar de a região não ser normalmente contemplada pela Renegade. Para ela, trata-se de uma junção de grandes ideias, grandes mercados e excelente habilidade de criar negócios escaláveis. “Há uma flexibilidade e escalabilidade quando se trata de fundadores encontrarem novas soluções. Isso é muito único sobre os latino-americanos. É algo que eu não consegui ver em nenhum outro lugar do mundo.”

O Brasil, segundo os painelistas, serve como “power house” para a região, mas as oportunidades estão se expandindo, assim como uma mentalidade global. “Estou animada para investir em fundadores brasileiros que têm a ambição de ser globais”, diz Young…. leia mais em Valor Econômico 12/05/2023