Falar inglês no Brasil ainda é um objetivo cumprido por poucas pessoas. Uma pesquisa realizada pelo British Council mostrou que apenas 5% da população de fato se comunica no idioma — e, destes, apenas 1% é fluente. Por outro lado, o interesse pelo idioma existe: levantamento realizado pelo app de aprendizado de idiomas Duolingo, que tem mais de 500 milhões de usuários globalmente, mostrou que o país é o que mais estuda o idioma no mundo todo. Um dos “top 3” motivos para fazê-lo está relacionado ao trabalho (15% dos 30 milhões de usuários locais). De olho nisso, a startup Slang, focada em ensino de idiomas direcionado a termos técnicos de diferentes carreiras, quer fincar presença por aqui. E já recebeu 14 milhões de dólares (ou 70 milhões de reais) para cumprir essa missão.

Não que a Slang tenha nascido ontem. A empresa foi fundada em 2013 e, hoje, conta com mais de 130 cursos que abordam o ensino de inglês para áreas altamente especializadas, como Saúde, Direito, Finanças e Tecnologia. Atualmente, são mais de 40.000 licenças ativas em mais de dez países e escritórios nos Estados Unidos, Colômbia, México e, a partir deste ano, no Brasil também.

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“Duolingo” de inglês especializado
Logo do aplicativo Duolingo 29/06/2021

“Todos os cursos de inglês ensinam, em média, 1% dos termos existentes na língua. Um curso genérico vai te apresentar 3.000 palavras, das cerca de 300.000 dentro desse universo. Se alguém trabalha em um hospital, ou com marketing, por exemplo, por que precisa aprender o inglês básico tradicional da mesma forma? Nossa solução vai além de animais e cores para ensinar alunos a fazerem apresentações profissionais”, diz Diego Villegas, cofundador da Slang, à EXAME.

Leia mais em Exame 21/12/2021