Eles estão frequentemente andando com bilionários americanos, presidentes de grandes potências e celebridades esportivas… além de terem animais selvagens — como leões e panteras — os aguardando em seus palácios como pets.

E o que está por trás do estilo de vida exótico dos sheiks árabes?

As fortunas resgatadas no fundo do mar e do deserto com barris de petróleo, que agora são usadas para compras de clubes, jogadores estelares e até mesmo empresas brasileiras.

O objetivo? Justamente diversificar a economia da Arábia Saudita, criando novas fontes de receita para um futuro em que o petróleo parece ser cada vez mais rejeitado pela agenda ecológica global.

É por meio deste movimento que o fundo soberano saudita está fazendo aportes vultosos no futebol do país, que recentemente contratou estrelas globais em profusão, com destaque para Neymar e Cristiano Ronaldo.

Mas, em uma outra frente, a mesma Arábia Saudita adquiriu um pedaço de uma empresa brasileira conhecida por seu uma excelente pagadora de dividendos: a Vale (VALE3).

E o aporte é muito maior do que o pago para contratar os astros de Brasil e Portugal…

‘Investidor árabe’ que contratou Neymar e Cristiano Ronaldo faz aporte bilionário na Vale

Fundo árabe contratou CR7 e Neymar, mas investimento no futebol é apenas uma fatia de algo muito maior

Cristiano Ronaldo foi comprado pelo time árabe Al-Nassr até 2025, disposto a pagar quase 200 milhões de euros por ano.  É o equivalente a um salário anual superior a R$ 1 bilhão.

Neymar foi comprado pelo Al-Hilal por 100 milhões de euros e ainda receberá mais de R$ 1 bilhão em dois anos de contrato.

Por trás destes clubes está o fundo soberano da Arábia Saudita, pertencente ao governo local e um dos maiores do planeta em volume de ativos.

O mesmo fundo, contudo, recentemente fez um outro aporte bilionário que não possui relação com o futebol, mas sim com o Brasil.

Trata-se da aquisição de 10% do segmento de metais básicos (níquel e cobre) da Vale (VALE3), amplamente usados para a fabricação de baterias elétricas.

O aporte de US$ 2,6 bilhões claramente tem o objetivo de posicionar a Arábia Saudita como um player não dependente do petróleo em caso de uma transição energética global nas próximas décadas.

Para o analista Richard Camargo, da Empiricus, com esse aporte a Vale deve seguir como uma “ação top” em termos de pagamentos de dividendos, embora o dinheiro árabe não deva ter influência direta neste momento… leia mais em Empiricus 20/08/2023