A Livance, rede de consultórios e infraestrutura para médicos e profissionais de saúde, anunciou nesta terça-feira (28) uma captação de mais R$ 65 milhões para continuar a sua expansão. O aporte foi liderado pela gestora de Venture Capital (VC) monashees e teve a participação da Terracotta Ventures e da Cadonau Investimentos, que já são acionistas.

A healthtech tem atualmente 14 unidades em 4 cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Barueri e Campinas), e o objetivo é chegar a 30 nos próximos dois anos. O dinheiro também será usado para investir em tecnologia e na digitalização de processos. Para isso, o número de funcionários deve saltar dos atuais 200 para 300 – e o breakeven, ficar para o médio prazo.

O CEO e cofundador, Cláudio Mifano, diz que o foco da expansão vai ser continuar crescendo em São Paulo e no Rio, para depois mirar outras cidades (e estados), e que “parte importante” do aporte vai para tecnologia – sem quantificar quanto. “É o que viabiliza o nosso sistema de negócio e o que permite evoluir o nosso produto”.

Livance recebe aporte de R$ 65 milhões

A empresa tem unidades físicas com consultórios, para que profissionais de saúde possam atender seus pacientes, mediante o pagamento de uma mensalidade mais um custo variável (de acordo com o uso dos espaços). Ela também oferece toda a parte administrativa, como secretária, agendamento de consultas, liberação do plano de saúde e pagamento, e o gasto com tecnologia e digitalização vai ser para melhorar a sua plataforma e alguns processos burocráticos, como a aprovação de consultas e procedimentos em planos de saúde.

Mifano, que também é chefe do comitê de inovação do hospital Albert Einsten (e membro do comitê de finanças), diz que mais de 6 mil profissionais cadastrados na Livance pagam a mensalidade todo mês atualmente. Diz também que, no começo de 2024, a companhia deve chegar a 1 milhão de pacientes atendidos – por número de CPFs, não por atendimentos. A healthtech também tem parcerias com operadoras de planos, como a Porto Saúde.

O CEO não abre números da empresa, como o faturamento, mas diz que a receita dobrou em 2021 e deve crescer quase isso neste ano. Para os próximos, a expectativa é que o crescimento se situe em uma faixa entre 50% e 100% e que o breakeven seja finalmente atingido (quando a geração de caixa poderá sustentar o crescimento)…. leia mais em InfoMoney 28/11/2023