Até out/2019, as ofertas de ações bateram o recorde em volume de papéis de empresas na Bolsa brasileira, no montante de  R$ 70,12 bilhões, com 30 operações de IPOs e Follow-Ons.

Foram 10 setores que realizaram ofertas, sendo que o maior apetite ficou com dois setores: Companhias Energéticas e Instituições Financeiras, com 5 ofertas cada.
A média das ofertas foi de R$ 2,3 bilhões. O setor com o tícket médio mais elevado foi de Petróleo e Gás, no valor de R$ 8,5 bilhões.

Em 2007, considerado o ano espetacular do mercado brasileiro, quando 76 de empresas participaram na bolsa, alcançaram o montante de R$ 70,1 bilhões, ao longo dos 12 meses.
O valor médio apurado em 2019 foi R$ 2,34 bilhões, contra R$ 0 ,92 bilhão, em 2007.
A oferta que alcançou o maior valor (jan a out) foi da Petrobrás vendendo fatia de 30% na BR Distribuidora por R$9,6 bi; a segunda mais expressiva foi dos acionistas da IRB Resseguros levantando R$7,4 bilhões.

Para o ano de 2019,  as expectativas  são de se alcançar cerca de R$ 80 a 85 bilhões em ofertas de ações.
Em 2018, foram registradas só cinco ofertas na bolsa brasileira.

Ao longo do ano, na distruibuição trimestral, fica evidente a janela de oportunidade que está ocorrendo no mercado brasileiro, sendo que os últimos 3 trimestres, deverão alcançar valor superior a R$ 25 bilhões cada.

Se considerar as ofertas de empresas brasileiras realizada nos Estados Unidos, no acumulado do ano de  2019, foram 3 ofertas, no montante de R$ 6,9 bilhões: a Afya – grupo de educação voltado ao ensino de medicina, levantou 300 milhões de dólares; a  credenciadora de cartões Stone  movimentou US$ 789,7 milhões em oferta secundária de ações; e a UOL embolsando US$ 653 milhões com oferta de ações da PagSeguro – máquinas de cartão e meios de pagamento. Autor Ruy Moura – https://fusoesaquisicoes.blogspot.com 01/11/2019