Um dia depois de ter voltado a fazer M&As, a rede de medicina diagnóstica Fleury recebeu um upgrade do Goldman Sachs. Na revisão, a recomendação foi elevada de neutra para compra e o preço-alvo passou de R$ 18 para R$ 19, potencial de alta de 35,6% sobre o fechamento de ontem. Há pouco, as ações subiam 4,43%, cotadas em R$ 14,63.

Em relatório distribuído nesta terça-feira, os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira escrevem que as ações do Fleury se tornaram uma boa opção defensiva no setor de saúde em razão das tendências positivas de desalavancagem e bons fundamentos operacionais. Eles afirmam ainda que fatores de risco, como a desaceleração no crescimento das suas marcas premium, já parecem incorporadas no preço, reduzindo o potencial de queda das ações.

Além disso, o banco afirma que o cenário competitivo está mais favorável para a companhia, após a aquisição do Grupo Pardini (concluída em abril do ano passado), o que pode gerar revisão para cima nas estimativas de margens. “Apear da falta de bons gatilhos operacionais no curto prazo, as ações do Fleury estão com múltiplos atrativos e boas perspectivas de retornos que cobrem os potenciais riscos”, comenta a instituição financeira.

Após o fim do pregão de ontem, o grupo Fleury anunciou a compra do laboratório São Lucas, de Santa Catarina, por R$ 69,8 milhões. Foi a primeira aquisição da companhia desde a conclusão da operação com o Grupo Pardini. O negócio representa a entrada da empresa no mercado catarinense. O ativo adquirido soma cinco unidades de atendimento no estado. Nos 12 meses encerrados em março deste ano, a receita foi de R$ 47 milhões… leia mais em Pipeline 23/04/2024