Uma das maiores transações de fusões e aquisições (M&As, na sigla em inglês) aguardadas para este ano, as negociações entre Eneva e Vibra devem ser retomadas em março, quando as duas companhias divulgam o seu balanço de resultados, apurou o Valor.

Originalmente, a Eneva propôs uma “fusão de iguais”, com 50% cada uma na nova companhia criada com a combinação dos ativos entre elas. Acionistas da Vibra criticaram os termos porque consideram que, na combinação dos negócios, a distribuidora (ex-BR Distribuidora) teria de ter uma participação maior na nova empresa.

Os bastidores da ‘fusão’ entre Eneva e Vibra

Ainda haveria dúvidas sobre as sinergias da potencial transação.

Outro ponto que tem sido sensível no negócio é o fato de o BTG contribuir com ativos de usinas de óleo combustível, avaliados em cerca de R$ 2,5 bilhões, para a nova companhia. Acionistas da Vibra são contra.

A Eneva também tem usinas a carvão, o que também desagrada a ex-BR Distribuidora. O fundo Cambuhy, um dos principais acionistas da Eneva, tem pressa para sair do negócio e quer… leia mais em Valor Econômico 23/02/2024