O Fundo de Reflorestamento da Amazônia, criado pela startup brasileira Mombak, anunciou dois novos aportes financeiros. A empresa especializada em estratégias para gerar créditos de carbono por meio do reflorestamento vai receber US$ 30 milhões da organização canadense Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments) e mais US$ 5 milhões da entidade norte-americana Fundação Rockefeller.

O aporte faz parte de um financiamento de US$ 100 milhões para o fundo, que tem como objetivo apoiar o esforço de reflorestamento biodiverso de remoção de carbono na região. Há cerca de um mês, a startup divulgou um investimento de US$ 49 milhões do grupo francês AXA, que comprou parte minoritária da empresa.

Fundada em 2021 por Peter Fernandez (ex-CEO da 99) e Gabriel Silva (ex-CFO da Nubank), a startup está sediada em São Paulo e tem como modelo de negócios a criação, a verificação e a venda de créditos de remoção de carbono. Com o fundo, a empresa busca reflorestar pastagens brasileiras usando espécies arbóreas nativas e biodiversas para reconstruir as florestas da Amazônia, produzir créditos de carbono com as novas florestas e vendê-los por meio de spot e de contratos de longo prazo.

Mombak levanta mais US$ 35 milhões

“Por meio de uma iniciativa de desenvolvimento de produtos liderada por investidores e clientes, dedicamos mais de um ano para atender às especificações e requisitos mais exigentes em relação à remoção de carbono, biodiversidade, uso sustentável de recursos e interação com as comunidades locais, entre outros indicadores de impacto”, explica  … leia mais em PEGN 23/08/2023