Fusões & Aquisições destaques do dia 22/12/2023
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Resumo do dia: Petrobras e a recompra & da refinaria de Mataripe; Infracommerce capta & R$ 400 milhões oferta de ações; Volumes globais de M&A & menor nível da década, publicados no Portal de Fusões & Aquisições.
Petrobras negocia recompra da refinaria de Mataripe, na Bahia. – A Petrobras deve anunciar ainda o início das negociações para recomprar a Refinaria de Mataripe, na Bahia, que em 2021 foi vendida para o Mubadala Capital, subsidiária de gestão de ativos do fundo soberano de Abu Dhabi. O movimento seria mais um passo na política de reestatização da área de refino da Petrobras, o que corrobora o discurso do presidente da companhia, Jean Paul Prates, desde que assumiu a presidência da estatal. Mataripe tem capacidade de processar cerca de 300 mil barris de petróleo por dia (bpd/dia), o que corresponde a 14% da capacidade total de refino do Brasil. A Petrobras disse que a Mubadala Capital propôs a formalização de uma “parceria estratégica” para o desenvolvimento de refino no Brasil.
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“DEAL” DO DIA
⇒ No Brasil
Infracommerce (IFCM3) capta R$ 400 milhões em oferta de ações; preço por ação sai 90% abaixo do IPO – Em busca do equilíbrio financeiro, a Infracommerce (IFCM3) vai passar o Natal com fôlego adicional no balanço após fechar uma captação de R$ 400 milhões por meio de uma oferta de ações. O preço por ação ficou em R$ 1,60, o que representa um desconto de 5,33% em relação ao fechamento de ontem na B3. O valor, contudo, é 90% menor quando se compara com a cotação da Infracommerce no IPO, em maio de 2021. Vale lembrar que a nova oferta acontece pouco mais de um ano após a empresa de serviços para o comércio eletrônico captar outros R$ 400 milhões em um aumento de capital privado.
⇒ No Exterior
Negociadores veem recuperação depois que volumes globais de fusões e aquisições atingiram o menor nível da década – A atividade de fusões e aquisições (M&A) caiu para seu nível mais baixo em dez anos em todo o mundo em 2023. Os volumes totais de fusões e aquisições caíram 18%, para cerca de US$ 3 trilhões, de acordo com os dados mais recentes da Dealogic, o menor desde 2013, quando os volumes de negócios foram de US$ 2,8 trilhões. Os negociadores culparam as altas taxas de juro, o que tornou mais caro para as empresas de capital privado e para as empresas com baixas classificações de crédito obterem financiamento para aquisições. Ao mesmo tempo, a incerteza econômica e a volatilidade do mercado tornaram mais difícil para adquirentes e vendedores chegarem a acordo sobre os preços das negociações. “Ficamos surpresos com a dificuldade de antecipar negócios em 2023. Acho que haverá uma recuperação de fusões e aquisições, mas ainda não se sabe quanto disso realmente aparecerá em 2024 e quanto disso será uma configuração para 2025. ”, disse Paul J. Taubman, CEO do PJT Partners. Os volumes de fusões e aquisições nos Estados Unidos diminuíram 8%, para 1,42 biliões de dólares. Os volumes na Europa e na Ásia-Pacífico diminuíram mais acentuadamente, em 32% e 20%, respectivamente. Os volumes de aquisições lideradas por private equity caíram globalmente 38%, para 433,6 bilhões de dólares, à medida que os patrocinadores financeiros reduziram as aquisições alavancadas (LBOs) e venderam menos empresas. “No seu auge, o private equity representava cerca de 30% da atividade de negócios e, nos últimos 12 meses, o setor esteve praticamente ausente do fluxo de negócios”.
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