A queda do juro esperada nos Estados Unidos e a continuidade do ciclo de cortes no Brasil apresentam uma boa perspectiva para os negócios de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) neste ano. O mercado já deu sinais de maior aquecimento nos primeiros dias de 2024, com o anúncio da transação entre Sequoia e Move3, criando uma gigante de logística. No mesmo dia, também foi oficializado o negócio entre Bemobi e a startup Nomo, na área de telecomunicações.

Tratam-se de indicações firmes de que operações represadas já voltam a ser trabalhadas, na expectativa de que o custo do capital diminua e ajude a criar negociações de preço mais equilibradas. “Nossos processos voltaram a andar e com o cenário de juro menores, a tendência é de aumento nas transações de M&A em 2024″, disse o diretor do Bradesco BBI, banco de investimento do Bradesco, Felipe Thut.

Fusões e aquisições engatam no começo do anoOs números de operações em 2023 ficaram abaixo dos dois anos anteriores, limitados pela volatilidade da bolsa e forte queda no valor das empresas. Nas contas do Bradesco BBI, o volume deve fechar o ano em torno de R$ 250 bilhões. Para 2024, a estimativa é que as transações voltem a níveis de 2019 (R$ 450 bilhões) e 2022 (R$ 300 bilhões). “O retorno é gradual”, diz Thut…. leia mais em Estadão 02/01/2023