As chamadas operações de M&A (Mergers and Acquisitions), ou compra e venda de empresas (ou ativos) (em linguagem mais corriqueira e simples) são frequentes há muito tempo; e a sua estrutura básica pouco muda, se considerarmos apenas que uma parte vende ativos e a outra os compra (em diversos formatos).

Há inclusive quem diga que essas operações costumam ser parecidas e são cada vez mais simples, rápidas e com menor complexidade de implementação, graças, em grande parte, ao que hoje se consegue realizar com a tecnologia.

Temos a opinião, e a experiência, de que esse pensamento pode ser muito arriscado, e merece maior cuidado em sua avaliação.

Esses movimentos das organizações de fato fazem parte do ciclo de vida dos negócios, e grande parte dos empresários atua em operações dessa modalidade ao longo da carreira, de forma de que o conceito não é propriamente novo, mas o que vem mudando (e cada vez mais rapidamente) é a complexidade. E a importância de termos realmente o conhecimento, e a experiência necessários.

Ainda que o cerne desses projetos seja, muitas vezes parecido, a complexidade das operações, e os inúmeros desafios vêm aumentando. E muitas vezes os riscos (e as perdas deles decorrentes, quando materializados) surpreendem tanto, que podem levar ao total fracasso do negócio. .. Autor Leonardo Barém Leite – Sócio sênior do escritório Almeida Advogados Leia mais em estadao 25/06/2023