Humores & Rumores de M&A – 16 a 22/mai/2022
Destacamos 39 notícias nesta semana sendo 7 postagens vinculadas à Venda, 9 sobre intenções de Compra, 6 envolvendo Fundos de Investimentos, e 17 a respeito de Ofertas de Ações.
Principais notícias divulgadas na semana de 16 a 22/mai/2022 sobre negócios de fusões e aquisições de empresas que poderão ocorrer nos próximos meses. Com esta compilação pretende-se captar os HUMORES e RUMORES do mercado e suas tendências
TERMÔMETRO
O “mapa de calor” das notícias abrangem 13 setores, sendo que:
- 51,3% se referem a 3 setores considerados MUITO AQUECIDOS: Tecnologia da Informação e Instituições Financeiras e Companhias Energéticas
- 20,5% se referem a 4 setores considerados AQUECIDOS: Alimentos e Bebidas; Educação; Saúde; Produto Químicos e Petroquímicos
- E os demais 6 segmentos operando regularmente.
“INSIGHTS AS A SERVICE”
- Bradesco leva 21 empresas pré-IPO para falar com Wall Street – As aberturas de capital estão prestes a completar quase um ano paradas, mas já pensando na reabertura da janela de captações, o Bradesco BBI vai levar nesta semana um grupo de 21 empresas para falar com investidores em Wall Street.
- Crise rompe “hipervaluation” de startups e investimentos no setor ficam mais racionais. QuintoAndar, Loft e outras startups bilionárias ganharam os holofotes nas últimas semanas por promoverem demissões em massa. O novo capítulo, primeiro de um período tortuoso para esse mercado, anunciou a chegada da crise em um setor que poucos imaginavam que ela alcançaria: as empresas de tecnologia. Não faz muito – cerca de seis meses atrás -, essas startups levantaram volumes recordes de capital. Mas o ritmo febril dos aportes e a escalada dos valuations em ritmo geométrico foi quebrado no começo deste ano. A aposta unânime é que este será um ano de correções dos valores no setor.
- Os mandamentos da eB Capital para não fazer “loucuras de valuations” – Os valuations estratosféricos de startups movimentaram o mercado de venture capital e de private equity nos últimos dois anos, por conta do excesso de liquidez que irrigou aportes milionários em rodadas acontecendo em um curto espaço de tempo.
- Grandes investidores elevam fatia de recursos em caixa – Média de de 6,1% em fundos globais é a maior desde atentados de 11 de setembro, sinal das preocupações de grandes investidores com a deterioração de perspectiva dos mercados acionários. A parte em dinheiro vivo nas carteiras dos gestores de fundos globais aumentou para o maior patamar desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, uma realocação que reflete as preocupações dos grandes investidores com a deterioração das perspectivas dos mercados acionários.
- Queda das ações leva empresas que fizeram abertura de capital a buscar fusão – Uma parte das empresas que fizeram abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) no ano passado iniciou conversas com assessores financeiros para buscar aporte privado ou mesmo se unir a rivais, apurou o Valor.
“MÁQUINAS DE AQUISIÇÕES”
- B3 terá fundo para startups – A B3, bolsa de valores brasileira, acaba de criar um fundo com capital de R$ 600 milhões para buscar startups que ajudem a digitalizar sua oferta.
- Vero adquire provedor regional Renovare, do Rio Grande do Sul – A operadora de banda larga Vero Internet anunciou nesta sexta-feira, 20, a compra da provedora regional gaúcha Renovare, que tem cerca de 35 mil assinantes na região da Serra Gaúcha e do Vale dos Sinos.
Imagem da Semana
M & A – VENDA
- Venda da Renova Energia renderá R$ 372 milhões sobre o lucro da Cemig no 2º tri – Durante teleconferência com acionistas e investidores, os executivos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) disseram que a venda da fatia da Renova Energia para a Angra Partners vai gerar um efeito de R$ 372 milhões sobre o lucro da no segundo trimestre de 2022.
- BTG pretende realizar oferta pública de aquisição de ações do Banco Econômico – O Banco Econômico informou que sua administração foi comunicada que o BTG Pactual tem a intenção de formular uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) após a efetiva consumação da operação de compra da instituição em recuperação extrajudicial.
- Usinas do Grupo Virgolino de Oliveira serão vendidas como UPIs – O Grupo Virgolino de Oliveira (GVO), da família Ruete de Oliveira, apresentou novo Plano de Recuperação (RJ) em Assembleia Geral de Credores realizada na sexta-feira, dia 13 de maio, o qual reflete o atual estágio de negociações com os credores e que deverá ser votado nesta segunda-feira, 16 de maio.
- Venda de ativos da locadora Unidas se afunila e deve haver disputa – O processo de venda dos ativos da Unidas para finalizar a fusão com a Localiza está se afunilando.
- Ford vai vender a fábrica de Taubaté para a mesma construtora que comprou a unidade de São Bernardo – A Ford anunciou nesta quarta-feira, 18, a assinatura de um compromisso de compra e venda da fábrica de Taubaté (SP), com a construtora São José Desenvolvimento Imobiliário.
- Com 5 interessados na Braskem, Novonor compra tempo com dividendos a credores – O grupo Ultra passou a compor a lista de interessados na Braskem, que já conta com dois investidores financeiros e outras duas empresas nacionais.
- Venda de ativos da Kimberly-Clark atrai grupos nacionais e estrangeiros – Setor passa por nova onda de consolidação e companhias regionais viram alvo. A multinacional Kimberly-Clark, dona das marcas Neve e Kleenex no país, avalia vender seus ativos de papel tissue (usado para consumo de higiene) no Brasil e na América Latina, apurou o Valor com fontes a par do assunto.
M & A – COMPRA
- O namoro do BTG com a Stone – No burburinho que correu a Faria Lima nesta sexta-feira, o BTG Pactual estaria prestes a fechar a aquisição da adquirente Stone.
- Desktop analisa aquisições – A provedora de serviços de internet de banda larga Desktop segue de olho em aquisições para expandir sua presença no Estado de São Paulo.
- +A Educação busca startups – A +A Educação, empresa gaúcha que está entre as grandes no segmento educacional do país, criou um programa de investimentos em startups da área.
- Petrobras lança edital de R$ 20 milhões com 30 desafios para startups – A Petrobras lançou nesta terça-feira, 17, o quarto edital do Módulo Startups, do Programa Petrobras Conexões para Inovação, no valor de R$ 20 milhões.
- Engie assina acordo com Copel para participação em leilão de transmissão – A Engie Brasil afirmou nesta quarta-feira que assinou com a Copel Geração e Transmissão um termo de compromisso com o objetivo de constituir uma parceria, na qual a Engie terá participação de 51%, para a potencial participação no Leilão de Transmissão Aneel 01/2022, previsto para ocorrer em 30 de junho de 2022.
- Iguatemi mantém conversas sobre oportunidades de fusões e aquisições, mas não tem pressa, diz CEO – O movimento de consolidação no setor de shoppings centers, mais avançado no exterior, vai chegar ao Brasil, e a Iguatemi mantém conversas sobre possíveis fusões e aquisições, mas não tem pressa e observa preço e financiamento, diz a diretora-presidente da empresa, Cristina Betts, na Live do Valor dessa sexta-feira (20).
- Na Ânima, as palavras de ordem são integração, sinergias e desalavancagem – No final de 2020, a Ânima Educação passou na frente da Ser Educacional e fechou a compra dos ativos brasileiros do grupo americano Laureate, por R$ 4,4 bilhões. A operação mudou o patamar da companhia, adicionando nove faculdades ao seu portólio e expandindo sua presença para mercados. “Nosso foco está na integração e na captura de sinergias das aquisições, com muita disciplina e foco na desalavancagem”, diz o CEO.
- Banestes diz que nova lei o autoriza a constituir subsidiárias e comprar participação em fintechs – O Banestes informou que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo o projeto de lei nº 77/2022, que o autoriza a constituir novas subsidiárias, controladas e adquirir participação em startups e fintechs. Segundo o banco, a lei possibilita que se modernize ainda mais e fortaleça sua atuação em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico.
- Crise rompe “hipervaluation” de startups e investimentos no setor ficam mais racionais – QuintoAndar, Loft e outras startups bilionárias ganharam os holofotes nas últimas semanas por promoverem demissões em massa. O novo capítulo, primeiro de um período tortuoso para esse mercado, anunciou a chegada da crise em um setor que poucos imaginavam que ela alcançaria: as empresas de tecnologia. Não faz muito – cerca de seis meses atrás -, essas startups levantaram volumes recordes de capital. Mas o ritmo febril dos aportes e a escalada dos valuations em ritmo geométrico foi quebrado no começo deste ano. A aposta unânime é que este será um ano de correções dos valores no setor.
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
- Na XP, R$ 500 milhões para o primeiro private equity de agro no varejo – Num mundo de inflação de alimentos, o Brasil é sempre lembrado como o grande país capaz de abastecer a população global, atenuando o risco de escassez.
- Os mandamentos da eB Capital para não fazer “loucuras de valuations” – Os valuations estratosféricos de startups movimentaram o mercado de venture capital e de private equity nos últimos dois anos, por conta do excesso de liquidez que irrigou aportes milionários em rodadas acontecendo em um curto espaço de tempo.
- Brasil domina lista dos 10 Venture Capitals mais ativos na América Latina – Os quatro primeiros meses de 2022 mostraram uma desaceleração dos investimentos em startups, mas segundo especialistas, isso aconteceu devido ao cenário de crise econômica global.
- Franklin Templeton ‘é compradora de Brasil’, diz CEO local – Gestora americana busca operações com escala maior e pretende crescer em investimentos. Embora os ativos locais tenham ficado em segundo plano nas carteiras dos investidores estrangeiros, a americana Franklin Templeton é compradora de Brasil, tomadora de risco de longo prazo e está disposta a participar do jogo de consolidação pelo qual passa o mercado de investimentos.
- B3 terá fundo para startups – A B3, bolsa de valores brasileira, acaba de criar um fundo com capital de R$ 600 milhões para buscar startups que ajudem a digitalizar sua oferta.
- Grandes investidores elevam fatia de recursos em caixa – Média de de 6,1% em fundos globais é a maior desde atentados de 11 de setembro, sinal das preocupações de grandes investidores com a deterioração de perspectiva dos mercados acionários. A parte em dinheiro vivo nas carteiras dos gestores de fundos globais aumentou para o maior patamar desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, uma realocação que reflete as preocupações dos grandes investidores com a deterioração das perspectivas dos mercados acionários.
OFERTA DE AÇÕES
- Queda das ações leva empresas que fizeram abertura de capital a buscar fusão – Uma parte das empresas que fizeram abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) no ano passado iniciou conversas com assessores financeiros para buscar aporte privado ou mesmo se unir a rivais, apurou o Valor.
- Méliuz: “Faria 10 vezes de novo o IPO”, diz fundador – “Eu faria 10 vezes de novo o meu IPO.” A fala é do fundador e do presidente da Méliuz, Israel Salmen.
- Maior parte das ações ainda acumula queda – Das 100 ações do IBrX, 64 têm perda desde início de 2021. A bolsa brasileira vem tentando nos últimos dias um movimento de recuperação que já levou o Ibovespa de volta para a linha dos 108 mil pontos, maior nível registrado em maio.
- Kopenhagen prevê dobrar a rede em 5 anos com fundo Advent como sócio – Os últimos dois anos foram movimentados para o Grupo CRM, dono das marcas de chocolate Kopenhagen e Brasil Cacau.
- Após balanço, Hapvida perde quase R$ 10 bi na bolsa – Uma combinação de redução de 64 mil usuários, queda no tíquete médio e aumento na sinistralidade no primeiro trimestre fez a operadora de planos de saúde Hapvida perder R$ 9,4 bilhões em valor de mercado ontem, após suas ações recuarem 16,84% na B3 .
- Sem IPO, Vero busca sócio para ajudar a financiar expansão em banda larga – A provedora de internet Vero, controlada pela gestora de private equity Vinci Partners, está avaliando alternativas de captação de recursos para sustentar o plano de crescimento após desistir da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em janeiro.
- Com inverno nos aportes, empresas tech devem movimentar fusões e aquisições – Nas bolsas americanas, no venture capital global, no fundraising das startups locais ou na bolsa brasileira.
- Inflação elevada pesa mais do que eleições e pode retardar volta dos IPOs – A expectativa de que o mercado de ações possa viver uma retomada da ofertas após as eleições está perdendo força, com a inflação não dando mostras de ceder aqui e no exterior.
- Eletrobras (ELET3;ELET6): TCU aprova privatização da elétrica por 7 votos a 1; veja próximos passos – O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a segunda etapa do processo de privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6) em sessão nesta quarta-feira (18) por sete votos a favor e um contra.
- Engravida, de reprodução humana, será primeiro IPO da plataforma BEE4 – A Engravida, rede de clínicas de reprodução humana, vai ser a primeira empresa com ações negociadas na BEE4, plataforma de acesso que quer ser a porta de entrada para o mercado de capitais de companhias interessadas em chegar à B3, mas que ainda não têm o porte necessário.
- B3 corrige: estrangeiro investiu só R$ 41 bi em 2021, nunca R$ 102 bi – A B3 anunciou nesta sexta-feira, 20, que o saldo de capital estrangeiro comprador na bolsa em 2021 foi de R$ 41,5 bilhões, e não de R$ 102,3 bilhões como havia divulgado inicialmente.
- Getnet (GETT11) dispara mais de 20% após anunciar intenção de fechar capital: por que empresa sairá da Bolsa? – Analistas explicam que empresa sofre com problema de liquidez e não criou valor ao controlador conforme o esperado. As ações da Getnet (GETT11) disparam nesta sexta-feira (20) com a notícia de que as ações da empresa devem ser retiradas da Bolsa brasileira.
- Neoenergia: Celpe protocola pedido de oferta pública de aquisição – A Neoenergia comunicou ao mercado que foi apresentado pedido de registro da oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) para conversão de registro.
lica/ - Quase 90% das empresas do Ibovespa fecharam trimestre no azul – Das 88 empresas financeiras e não financeiras que compõe o Ibovespa, principal índice de ações da B3, 76 (ou 86% do total) fecharam o primeiro trimestre com lucro líquido, exatamente o mesmo placar do primeiro trimestre de 2021.
- Copel Distribuição é registrada como companhia aberta na categoria B – A Copel informou que sua subsidiária integral Copel Distribuição foi registrada na véspera na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como companhia aberta na categoria B, segundo comunicado nesta sexta-feira.
- Bradesco leva 21 empresas pré-IPO para falar com Wall Street – As aberturas de capital estão prestes a completar quase um ano paradas, mas já pensando na reabertura da janela de captações, o Bradesco BBI vai levar nesta semana um grupo de 21 empresas para falar com investidores em Wall Street.
- Lucro da Claranet tem alta de 550% em trimestre de adiamento de IPO – A Claranet, multinacional brasileira de tecnologia, registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,1 milhões no primeiro trimestre de 2022, alta anual de 550%.
ECONOMIA
- Cenário global desperta interesse por Brasil, diz Nyse – Apesar de a recente aceleração na alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter reduzido a propensão ao risco no mercado internacional, o interesse do investidor da bolsa de Nova York, a New York Stock Exchange (Nyse), continua grande pelo Brasil, afirma o chefe de mercados internacionais da Nyse, Alex Ibrahim, em entrevista ao Valor.
- XP eleva projeção para inflação de 2022; IPCA vai de 7,4% para 9,2% – Alguns riscos que vinham sendo monitorados pela equipe de analistas da XP foram incorporados ao cenário base da casa sobre a inflação em 2022 e 2023.
- Enquanto inflação estiver alta, Bolsa terá poucas ações novas, diz entidade – O mercado brasileiro não deve ter nova onda de empresas entrando na Bolsa (fazendo IPO, na sigla em Inglês) enquanto a inflação não for controlada e o Banco Central voltar a reduzir os juros.
- Ações de empresas de qualidade, como BBDC4, ITUB4, ARZZ3, estão “em nível jamais visto”, diz Walter Maciel, da AZ Quest – Temores de desaceleração na China com as restrições devidas à nova onda de Covid e de um aperto monetário mais duro nos Estados Unidos penalizaram os mercados nos últimos dias.
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES – HUMORES & RUMORES tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado” pelo PORTAL FUSOESAQUISICOES http://fusoesaquisicoes.com , não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, principais “value drivers”,etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito do seu conteúdo. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. PORTAL FUSÕES & AQUISIÇÕES.