Humores & Rumores de M&A – 29 a 05/dez/2021
Destacamos 31 notícias nesta semana sendo 4 postagens vinculadas à Venda, 5 sobre intenções de Compra, 6 envolvendo Fundos de Investimentos, e 16 a respeito de Ofertas de Ações.
Principais notícias divulgadas na semana de 29 a 05/dez/2021 sobre negócios de fusões e aquisições de empresas que poderão ocorrer nos próximos meses. Com esta compilação pretende-se captar os HUMORES e RUMORES do mercado e suas tendências.
TERMÔMETRO
O “mapa de calor” das notícias abrangem 12 setores, sendo que:
- 23,3% se referem a 2 setores considerados MUITO AQUECIDOS: Tecnologia da Informação e Saúde;
- 56,7% se referem a 5 setores considerados AQUECIDOS: Companhias Energéticas; Meio Ambiente; Petróleo e Gás; Telecomunicações e Mídia; Transportes;
- E os demais 5 segmentos operando regularmente.
“INSIGHTS AS A SERVICE”
- Empresas brasileiras avaliam trocar B3 por bolsa americana – Um grupo de empresas brasileiras com ações na B3 – entre elas, Banco Inter, Locaweb, Americanas e Natura – se prepara para negociar seus papéis nos EUA.
- Ibovespa fica perto de perder nível de 100 mil pontos – O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira e segurou por muito pouco o patamar dos 100 mil pontos durante o dia.
- Mercado vê as eleições de modo muito assimétrico’ – A expectativa de que a economia global deve crescer acima de seu potencial nos próximos anos faz com que o J.P.
“MÁQUINA DE AQUISIÇÕES” DA SEMANA
- Esta é a vigésima aquisição em um período de sete anos e a quinta aquisição da Selbetti no ano. A companhia já investiu R$ 60 milhões na compra de operações neste ano e estima um valor de mercado de mais de R$ 1 bilhão nos próximos dois anos.
M & A – VENDA
- Petrobras deve começar a vender fatia na Braskem no primeiro trimestre – A novela da Braskem está se aproximando dos últimos capítulos. Segundo apurou a Coluna, a intenção é que a oferta das ações preferenciais (PN) da petroquímica ocorra no primeiro trimestre de 2022.
- Privatização deve render R$ 16 bi a portos – Demanda antiga de alguns investidores e do setor produtivo, a privatização das Companhias Docas e autoridades portuárias deve gerar, na primeira fase, investimentos de mais de R$ 16 bilhões em apenas três portos: Espírito Santo, São Sebastião e Santos.
- Amil acha comprador para planos individuais e pode cortar 20% da folha – A gestora de planos de saúde norte-americana United Health Group (UHG) já encontrou comprador para a carteira de planos individuais da Amil, que havia tentado vender anteriormente.
- Fintech que pretende revolucionar o mercado de crédito é avaliada em R$ 150 milhões – Criada com o propósito de revolucionar a maneira como as empresas captam crédito no Brasil e, consequentemente, trazer as melhores condições de financiamento para seus clientes, a fintech brasileira BrBatel anunciou uma nova rodada de investimentos que a avaliou em R$ 150 milhões.
M & A – COMPRA
- Presidente da Azul desiste de comprar a Latam ‘por enquanto’ – Executivo avalia que a Latam terá dificuldade para conseguir a aprovação dos credores de seu plano de recuperação. Avanço de um eventual negócio deve contribuir para a consolidação do mercado aéreo brasileiro.
- Desembolso de Tanure na Alliar pode somar R$ 2,3 bi – Montante considera as participações que o empresário já adquiriu, a compra do bloco de controle e a oferta estendida aos minoritários. Considerando as participações que o empresário já adquiriu e uma adesão de 100% na OPA, o investimento de Tanure na Alliar pode atingir R$ 2,3 bilhões.
- Office Total faz aquisições e prevê dobrar o lucro – Controlada pela gestora de private equity H.I.G,, companhia que aluga equipamentos já comprou quatro empresas do segmento.
- Com alavancagem baixa, Camil mira novas aquisições para 2022 – Mesmo depois de ir às compras neste ano, a Camil Alimentos segue para 2022 atenta a novas oportunidades de aquisição no Brasil e na América Latina, apoiada em sua capacidade de alavancagem que supera um bilhão de reais, disse à Reuters o CFO da empresa, Flávio Vargas, nesta quarta-feira.
- Ânima volta a analisar ativos para aquisição após aporte de R$ 1 bi da DNA Capital – Com a redução da alavancagem após o aporte de R$ 1 bilhão da DNA Capital, a Ânima volta a analisar com mais intensidade aquisições de ativos ligados à medicina.
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
- Templo Ventures lançará fundo de R$ 60 milhões focado em early stage em 2022 – O Templo Ventures lançará um fundo de venture capital no valor de R$ 60 milhões em 2022. A ideia é investir em startups early stage, com rodadas pré-seed, seed e Série A.
- Alvarez & Marsal lança fundo de R$ 50 milhões para startups do ramo imobiliário – A consultoria Alvarez & Marsal está iniciando a captação de R$ 50 milhões para um fundo de venture capital destinado à compra de participação em startups com atuação no ramo imobiliário.
- Com US$ 450 bi, venture capital revoluciona mercado, mas impacta trabalho – A última edição da The Economist traz em sua capa a imagem de um foguete decolando, impulsionado por um bolo de notas de dólar.
- A Gaivota quer ser o software da agricultura — Canary e Valor Capital já alçaram voo – A gaivota migra para fugir do inverno graças a um mecanismo biológico que capta informações na atmosfera sobre a mudança na duração dos dias e das noites, o que indica a passagem das estações.
- Aleve planeja investir em 30 legaltechs em até cinco anos – A Aleve Legaltech Ventures – holding formada pela FCJ Venture, o escritório Andrade Silva Advogados e investidores – está acreditando na inovação tecnológica na área jurídica brasileira por meio de startups.
- Gorila capta R$ 100 milhões e quer virar sócia de escritórios de investimentos – A Gorila, uma plataforma de consolidação e controle de investimentos, quer virar sócia de seus clientes, os escritórios de investimentos, a maioria formado por agentes autônomos, que usam a tecnologia da companhia para monitorar e gerenciar as aplicações dos investidores que atendem.
OFERTA DE AÇÕES
- SPAC WATCH: Semantix vai para a Nasdaq valendo US$ 1 bi – O Alpha Capital, o SPAC que levantou US$ 230 milhões no início do ano, acaba de se fundir com a Semantix — levando para a Nasdaq uma das maiores empresas de big data e analytics do Brasil.
- Empresas brasileiras avaliam trocar B3 por bolsa americana – Um grupo de empresas brasileiras com ações na B3 – entre elas, Banco Inter, Locaweb, Americanas e Natura – se prepara para negociar seus papéis nos EUA.
- Com TIM na liderança e Natura na lanterna, veja quais foram as 5 maiores altas e baixas do Ibovespa em novembro – Com TIM na liderança e Natura na lanterna, veja quais foram as 5 maiores altas e baixas do Ibovespa em novembro. Em mais um mês de forte queda para o Ibovespa, Natura foi o destaque negativo, com baixa de quase 32%, enquanto Tim teve a maior alta, de 23%. Com o risco Covid-19 de volta ao radar, diante do aparecimento de uma nova variante do vírus, possivelmente mais contagiosa, investidores retomaram o modo de alerta e os mercados encerraram novembro no negativo.
- Nubank reduz preço de ação para viabilizar abertura de capital em NY – Nem o celebrado Nubank conseguiu sobreviver à desconfiança do mercado financeiro em relação ao Brasil e às fintechs. O banco digital brasileiro teve de reduzir o preço-alvo de suas ações de um intervalo entre US$ 10 e US$ 11 para algo entre US$ 8 e US$ 9, na tentativa de viabilizar sua abertura de capital na semana que vem, na Bolsa de Nova York (Nyse).
- Nubank: fracasso ou sucesso de IPO é termômetro para C6 Bank, Rappi e QuintoAndar – Os fundos de venture capital estão despejando dinheiro em startups daAmérica Latina como nunca antes, criando novos gigantes regionais e levantando dúvidas se o valor alcançado por essas empresas poderá se manter em meio à desacelaração das economias regionais.
- Em sinal de ressaca, metade dos grandes IPOs negocia abaixo do preço de listagem – O índice S&P 500, um dos principais dos Estados Unidos, sobe 24% em 2021 e as aberturas de capitais levantaram, até agora, US$ 330 bilhões ao redor do globo, segundo dados da EY. Mas os grandes IPOs, aqueles que captaram mais de US$ 1 bilhão, não estão tendo um bom desempenho, de acordo com um levantamento da Dealogic.
- Com US$ 450 bi, venture capital revoluciona mercado, mas impacta trabalho – A última edição da The Economist traz em sua capa a imagem de um foguete decolando, impulsionado por um bolo de notas de dólar.
- Alvarez & Marsal obtém registro para primeira oferta de Spac no Brasil – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu registro de companhia aberta para a Companhia de Aquisição com Propósito Especial (Spac, na sigla em inglês) da consultoria Alvarez & Marsal, especializada em reestruturação de empresas problemáticas.
- 2W Energia capta R$ 400 milhões e já vale R$ 2,7 bi – A 2W, comercializadora de energia que está investindo em parques eólicos, acaba de ser avaliada em R$ 2,7 bilhões. A companhia de Ricardo Delneri, um empresário que fundou a Renova Energia — uma das pioneiras em energia renovável — levantou R$ 400 milhões em debêntures conversíveis
- Churrascaria Fogo de Chão volta à Bolsa de olho em redução de dívidas – A rede de churrascarias Fogo de Chão vai voltar a listar ações nos Estados Unidos, desta vez na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), em oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) prevista para as próximas semanas.
- Ânima pode mirar em IPO da Inspirali após investimento da DNA Capital, diz executivo – O grupo Ânima vê com mais otimismo um eventual IPO de sua subsidiária de ensino de medicina Inspirali, depois que a empresa fechou acordo para vender 25% da operação para o grupo de investimentos DNA Capital, afirmaram executivos nesta terça-feira.
- Com IPO do Nubank, JPMorgan eleva aposta em bancos digitais do Brasil – A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em Inglês) do Nubank pode colocar um peso-pesado dos bancos americanos em duas raias da piscina de nado livre que se tornou o ambiente competitivo das fintechs brasileiras.
- “Temos uma dívida com os investidores no preço da ação”, diz CEO da Neogrid, um ano após IPO – A bolsa brasileira foi tomada por uma onda de aberturas de capital de empresas de tecnologia neste ano. Mas quem puxou a fila de IPOs foi uma companhia que chegou à B3 em dezembro de 2020: a Neogrid (NGRD3).
- Com reorganização societária cancelada, Banco Inter (BIDI11) desiste de listagem nos EUA – O Inter (BIDI11) já estava de malas prontas para deixar a B3 e listar suas ações nos Estados Unidos, mas uma decisão de parte dos acionistas obrigará o banco a permanecer na bolsa brasileira.
- Empresas ‘cheque em branco’ captam US$ 2 bi para aquisições no Brasil – As empresas “cheque em branco”, aquelas em que o investidor não conhece a companhia na qual vai investir, mas apenas os gestores do dinheiro, nunca captaram tanto como nos últimos meses e estão com bilhões para fazer aquisições na América Latina, especialmente no Brasil.
- SMZTO investirá R$ 50 milhões em startups com soluções para franquias – A ideia é que mais cinco startups sejam investidas até o final de 2022, com foco em fintechs e startups que atuam com soluções de ERP.
ECONOMIA
- Mercado põe ‘risco covid’ novamente no radar – A derrubada dos mercados globais na sexta-feira, em meio ao receio de que uma nova variante do coronavírus se espalhe, foi um sintoma de que a chave de risco pode mudar radicalmente.
- Para economistas, efeito da Ômicron na economia deve ser menor que 1ª onda – A economia global pode sofrer um golpe com a variante ômicron da covid-19, dizem economistas. Os gastos com turismo provavelmente enfraquecerão, e talvez o mesmo ocorra com os gastos com restaurantes e com as compras nas lojas.
- Ibovespa fica perto de perder nível de 100 mil pontos com Powell e ômicron – O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira e segurou por muito pouco o patamar dos 100 mil pontos durante o dia.
- ‘Mercado vê as eleições de modo muito assimétrico’ – A expectativa de que a economia global deve crescer acima de seu potencial nos próximos anos faz com que o J.P.
- Refis entra na barganha por precatórios – Parado na Câmara depois de aprovado pelo Senado em agosto, o novo Refis se transformou em moeda de troca para a aprovação da PEC dos Precatórios.
- Por que o investidor global está longe do Brasil – Atrair dinheiro para a América Latina e o Brasil é a especialidade da EM Funding, mas, nos últimos tempos… “tem sido muito difícil,” diz Wilber Colmerauer, o brasileiro que fundou a empresa em Londres há treze anos.
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES – HUMORES & RUMORES tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado” pelo PORTAL FUSOESAQUISICOES http://fusoesaquisicoes.com , não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, principais “value drivers”,etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito do seu conteúdo. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. PORTAL FUSÕES & AQUISIÇÕES.